Com grande alegria divulgo o meu artigo "Eu, Daniel Blake": o viés da reabilitação profissional sob a luz da crítica do direito e cinema" que foi publicado no livro Reforma previdenciária: análise técnica e apolítica organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário.
Esse artigo tem uma história interessante: eu construí essa ideia nas minhas aulas de previdenciário. Esse filme mostra muito a realidade de um sistema de atendimento que não atende e nem compreende a realidade do cidadão no âmbito previdenciário. Esse filme é sensacional para entendermos o grande abismo que pode se formar entre os direitos e os cidadãos.
Assim, para eternizar esse momento, escrevi este artigo explicando e aprofundando em muito essas ideias!
“Eu, Daniel Blake, sou um cidadão, nada mais, nada menos”. Esta é a frase final do filme: Eu, Daniel Blake, em que o personagem tenta, até o fim, ver algum benefício ser concedido a ele. A interação entre Direito e Cinema é útil para humanizar o direito, mas também, para transgredi-lo e denunciá-lo. Nesse sentido, por meio da metodologia lógico-dedutiva utiliza-se esse referencial cinematográfico para denunciar a realidade da reabilitação profissional no brasil.
A pesquisa foi subdividida em duas análises: primeiramente o direito e cinema, abordando sobre a metodologia de análise geral do direito e literatura e, em específico o direito e cinema, para verticalizar no estudo da obra “Eu, Daniel Blake”. Posteriormente, adentrou-se no tópico específico sobre a reabilitação profissional, no qual demonstra-se por meio do espelho à pesquisa qualitativa de Melina Trento Vendrameto Tessarro na Agência de Previdência Social de Jaú/SP, o quanto a realidade está próxima da ficção.
Compartilho o artigo para quem tiver interesse na leitura:
FERRAZ, MIRIAM OLIVIA KNOPIK. "Eu, Daniel Blake": o viés da reabilitação profissional sob a luz da crítica do direito e cinema. In: Diego Henrique Schuster, Fábio dos Passos, Maria Fernanda Wirth. (Org.). Reforma Previdenciária: análise técnica e apolítica. 1ed.Curitiba: Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, 2020, v. 1, p. 323-334.